TUDO QUE HÁ DE BOM EM NITERÓI.

4.6.09

Giro na Cidade Maravilhosa


Antes de qualquer coisa, não podemos começar um projeto sem apresentar Cidade Maravilhosa, a qual realizaremos o projeto de divulgação e apresentação de eventos.

A história de Niterói começa com a necessidade de ocupação e povoamento do recôncavo, ameaçado pela presença estrangeira, interessada na exploração do pau-brasil e das especiarias existentes.

A partir do século XVI, o litoral brasileiro começou a ser invadido por expedições vindas de Portugal e de outros países europeus, com destaque para a França.

Valendo-se do apoio que recebiam dos índios tamoios, os franceses resolveram criar, em 1555, na região onde se encontra Niterói, uma colônia chamada França Antártica. Como a grande extensão do litoral dificultava qualquer controle, a entrada de navios estrangeiros ocorria com relativa facilidade.

Como o contingente de forças era insuficiente para combater a entrada de outros navios, o governador-geral do Brasil, Duarte da Costa, não conseguiu expulsar os franceses das terras dos índios. Além disso, os pedidos de reforços a Portugal não eram atendidos. As tropas e navios só chegariam mais tarde, durante a gestão do sucessor, Mem de Sá.

Mem de Sá enviou seu sobrinho Estácio de Sá ao Rio de Janeiro para lutar contra os franceses. Os portugueses conseguiram ainda aliança com a tribo temiminós (ou tupiminós), conhecedores da região.

O chefe da tribo dos temiminós, Araribóia, trouxe então a sua tribo que se encontrava na região do atual Estado do Espírito Santo. Depois de violentos combates, os portugueses e os temiminós conseguiram expulsar os franceses da Baía de Guanabara.

Mem de Sá pediu, então, a Araribóia e seu povo que povoassem o litoral do Rio de Janeiro para evitar novo ataque dos franceses. No entanto, Araribóia quis uma recompensa maior pela ajuda que dera aos portugueses.

Inicialmente pediu as terras da atual Ilha do Governador, mas teve que se contentar com uma sesmaria, doada pelo rei de Portugal, em frente à cidade do Rio de Janeiro, do outro lado da Baía de Guanabara, chamada Barreiras Vermelhas, Bandas D'Além, ou ainda, Bandas do Cabo Frio. A posse ocorreu em 22 de novembro de 1573, data de comemoração do aniversário da Fundação da Cidade.

Araribóia foi rebatizado pelos católicos com nome de Martim Afonso de Souza. O local escolhido para erguer sua aldeia foi o Morro de São Baía Lourenço, pois lá a tribo podia vigiar as regiões vizinhas e a entrada da de Guanabara, e defender-se de prováveis inimigos. Além de facilitar o acesso das canoas pelo braço de mar existente no local.

A sesmaria doada a Araribóia possuía apenas a aldeia de São Lourenço, habitada pelos índios. Mais tarde, as terras foram cultivadas pelos portugueses, surgindo as fazendas com plantações de cana-de-açúcar, mandioca, cereais etc. Os índios ajudaram nas construções e na abertura de trilhas, que se transformaram nas atuais ruas e avenidas.

No século XVI, a povoação que se estendia ao redor da aldeia de São Lourenço era conhecida como Praia Grande. No século XVIII já se encontravam na região quatro freguesias: São João Batista de Icaraí, São Gonçalo do Amarante, São Sebastião de Itaipu e São Lourenço dos Índios, além de outras povoações, como: São Domingos, Maruí, São Francisco, Jurujuba e Praia Grande. As fazendas não constituíam a única fonte de renda local, existiam também engenhos de açúcar e aguardente, e um comércio bastante importante.

Com a vinda da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, a região começou a se desenvolver, já que o rei gostava de freqüentar as praias das redondezas. Para facilitar a administração da região, que já tinha muitos habitantes, o rei D.João resolveu elevá-la, em 1819, à categoria de Vila. Ao mesmo tempo, nomeou José Clemente Pereira para seu primeiro Juiz-de-Fora (uma espécie de prefeito) para cuidar dos interesses da Vila.

A Vila Real da Praia Grande foi declarada capital da Província do Rio de Janeiro, recebendo então a denominação de NICTHEROY e tornando-se uma cidade. Mais tarde D. Pedro II atribuiu o título de Imperial Cidade. Niterói se desenvolveu com a construção de estaleiros e abertura de novas ruas e praças.

Com a Proclamação da República, em 1889, as províncias transformaram-se em Estados, e Niterói passou a ser capital do Estado do Rio de Janeiro. Entre 1894 e 1903, perdeu a sua condição de capital para a cidade de Petrópolis, por causa do perigo representado pela Revolta Armada, que ameaçava bombardear Niterói. Por não ter se rendido aos revoltosos, a cidade recebeu mais um título: Cidade Invicta.

Em 1903, Niterói voltou a ser a capital do Estado do Rio de Janeiro, até 1975, quando o então Presidente Ernesto Geisel uniu os antigos estados do Rio de Janeiro e o da Guanabara. Dessa forma, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a capital do Estado, título que mantém até hoje.

Niterói - do tupi, Água Escondida - passou, então, a ser apenas mais um município do Estado do Rio de Janeiro.

2 comentários:

  1. Nossa, nunca imaginei que a história de Niterói fosse tão interessante!!!

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  2. "Niterói - do tupi, Água Escondida - passou, então, a ser apenas mais um município do Estado do Rio de Janeiro."
    Apenas mais um município do Rj nãããooo, o melhor município do RJ, Cidade Sorriso, melhor lugar para se morar, as pessoas mais simpáticas e agradáveis estão aqui!!!! Vlw meninas Beijosssss

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